Professores de Solidão participaram do 8º Congresso Sintepe,
no Hotel Eco Risort , na Vila Suape, no Cabo de Santo Agostinho -
Professores de Solidão participaram do 8º Congresso Sintepe, no Hotel Eco Risort , na Vila Suape, no Cabo de Santo Agostinho - Sul da Região Metropolitana do Recife.
O congresso realizou-se no período de 30 de março a 02 de abril de 2011, na cidade do Cabo Branco de Santo Agostinho- PE e foi constituído pelos/as congressistas delegados/as trabalhadores/as em Educação sócios/as do SINTEPE.
Foram mais de 800 lutadores/as educacionais e sociais que demonstraram compromisso com o direito social, universal e humano em educação, que enfrentam, a repressão nos locais de trabalho, fruto da política educacional equivocada do governo estadual e de muitos governos municipais.
Da pauta do congresso consta o debate sobre a atual conjuntura sindical e educacional e a apresentação de resoluções e do Plano de Lutas da categoria para os próximos dois anos.
Na mesa, representantes das centrais sindicais e da sociedade civil, entre os quais o secretário de Educação, Anderson Gomes; Fernando Melo, do Conselho Estadual de Educação; William Menezes, da CTB; Dolaney Trindade, da CUT; Roberto Leão, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNTE); Manoel Santos, presidente da Associação de Alunos, Mães e Pais de Alunos (Amupe); Stephany Vilela, presidente da União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco; Hélio Cabral, da Conlutas e Valdênio Carvalho, diretor do Sintepe.
O representante da CTB, William Menezes, destacou as mudanças que o mundo está passando, lembrando que pensar em desenvolvimento é pensar na qualidade de vida. “Se as salas de aula forem climatizadas e existirem menos alunos em salas a educação melhora.” disse. Para Menezes, a valorização profissional precisa estar atrelada ao desenvolvimento do Estado.
Já o secretário Anderson Gomes, enfatizou sua disposição em continuar percorrendo as escolas da rede estadual de ensino e conhecer de perto as dificuldades dos professores. “Estamos correndo atrás dos prejuízos e procurando atender pontualmente as emergências”, afirmou.
Fernando Melo, do Conselho Estadual de Educação, garantiu que a categoria vem debatendo formas de alterar a compreensão do governo sobre o papel do educador. “Hoje, o professor precisa trabalhar três expedientes para pagar suas contas com dificuldade. Não podemos aceitar o fato de recebermos o pior salário do Brasil. É humilhante e degradante”.
Por sua vez, o presidente da CNTE, Roberto Leão, ressaltou a tradição, a luta e o comprometimento do Sintepe. “A educação será prioridade quando formos às ruas, se não fôssemos a situação seria pior. Mas, ainda há muito a ser feito. Não queremos dinheiro na escola, como prefeitos e governadores fazem, para maquiar os gastos públicos”, ressaltou.
No encerramento do primeiro dia de trabalhos, o presidente do Sintepe, Heleno Araújo, chamou atenção para os “grandes desafios” da categoria. “Como trabalhar o processo de desenvolvimento do Estado e do País? Como será a vida profissional no futuro? O desenvolvimento econômico, social e sustentável garante a sustentabilidade do planeta?”, questionou, destacando que “existe o consenso de que o desenvolvimento só se faz com educação”.
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